sexta-feira, janeiro 10, 2025

A Esperança nunca morre

A Esperança nunca morre. Severino Vicente da Silva Estamos no início do ano fiscal de 2025, é tempo de nos lembrar que o papai noel do xaope que veio do Hemisfério Norte é tão fugaz quanto um floco de neve. As informações oficiais, da gerência do Estado e dos gerentes das empresas privadas, lembram que é tempo de começar a pagar os impostos para estar vivo e ser visto como consumidor, algo mais importante que ser cidadão neste novo tempo, essas são a regra do jogo, lembram os noticiosos da imprensa livre. Rapidamente foram esquecidos os dias de festa religiosas (?) e profanas. Talvez tenha sobrado panetone em algumas casas, um resto de peru foi para a geladeira, algumas garrafas de vinho ficam guardadas para a próxima reunião consumidora nas e das famílias. Também foram consumidos, alguns prédios e moradores, em regiões nas quais vive-se em guerra continuadamente. O que ocorre também em milhares de favelas nos países das Américas, no Oriente que tem a sabedoria do Dalai Lama, e na Europa, segundo ela, a mãe de todas as civilizações. Dizer essas palavras, esses pensamentos, não é proclamação da desesperança, ao contrário, uma vez que, ao tomarmos consciência dos problemas que enfrentamos, estamos a manter a esperança de que tudo possa ser modificado para melhor. O descrito acima é a expressão pública do fascismo que tem crescido neste mundo industrial e nossa tarefa é vencê-lo. É provável que alguns dirão que estão cansados dessa tarefa contra os deuses que invejam a liberdade dos homens e mulheres que deles não necessitam para viver, vez que sua alegria é saber-se potente diante da maldade que parece ter-se instalado ao nosso redor recentemente. Sabemos que não, pois se o mal parece crescer, cresce a nossa capacidade de entendê-lo, conhecê-lo e vencê-lo. E em cada parte do globo, os diversos grupos humanos encontraram modos e práticas diversas nessa luta contra o Narciso, o Midas, a Medusa, as Fúrias presentes em todos os seres inteligentes. Sim, os malvados são inteligentes, às vezes mais que os comprometidos com a verdade, com a felicidade comum, e eles por se recusarem por limites aos seus desígnios, cumprem a sua tarefa de promover a dor, a fome, a destruição daqueles que lembram o quanto eles dependem da dor dos outros para sentirem-se felizes. Assim acontece na guerra civil não declarada no Brasil, nos bombardeios sobre os palestino, a disputa pelo poder na Síria, na guerra invisível no Yemen, nas destruições que as mudanças climáticas, provoca pelos fascistas em sua gana de aumentar seus ganhos pessoais, contudo, nelas estão homens e mulheres que, no sofrimento, levantam-se contra o Leviatã, pois sua esperança e que o mal será vencido, ainda que o fascismo apresente-se com caras simpáticas e risonhas, nos jornais televisivos, apresentando os sucessos da maldade, fortalecendo a a divisão da humanidade, onde se colocam como superiores, porque se apropriaram, com mais inteligência, dos bens gerados ao longo da história. Tomaram para si o que é de todos. Vivendo com medo de perder o que não criaram, juntam-se, em reuniões exclusives e protegida com armas mortais. O vigésimo quinto ano do século XXI não é uma “ano fiscal”, como falam os que vivem como Campos, Lira, Trump, Maduro, Ortega e outros que contam a vida em centavos de dólares, 2025 é o Ano no qual, homens e mulheres, que continuaram a cultivar a Esperança de que seremos plenos vida. Severino Vicente da Silva – Biu Vicente. Em 10 de janeiro, dia de Santa Margarida Maria de Alacoque em Ouro Preto, Olinda, Pernambuco

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