terça-feira, maio 01, 2007

Conceição Marista

Recentemente tenho recebido na página do Orkut a visita de rapazes e moças que foram meus alunos no Colégio Conceição Marista. Vou tentar lembrar de algumas coisas.

O Conceição Marista faz parte do complexo educacional criado pelos Irmãos Maristas que chegaram em Pernambuco no início do século XX, ainda no começo da segunda década. Os Irmãos Maristas nasceram durante o vendaval gerado pela onda de secularização gerada na Revolução Francesa. Voltados desde o início para a educação, ao aportarem no Recife estabeleceram-se basicamente em uma área "nobre" entre a Graças e Ponte de Uchoa; no Caminho Novo, depois Avenida Conde da Boa Vista e em Apipucos. O Conceição Marista fica no espaço de Apipucos, um pouco abaixo da casa Provincial, bem pertinho do Sobrado de Santo Antonio, a casa de Gilberto Freyre.

A primeira vez que entrei no espaço marista de Apipucos, ainda era meninote de oito anos, e participava de um grupo de escoteiros que havia se formado em Nova Descoberta. Ainda era Lobinho, e a usava roupa azul. Fomos àquela proriedade para simular um acampamento. Ainda hoje é uma grande propriedade. Outros contatos mantidos com os maristas ocorreram quando estudava no Instituto de Teologia do Recife, e conheci os estudantes maristas. Fiz amizade próxima com César Giusti, hoje professor do Departamento de Letras da UFPE; com Walter, e o gaúcho Nornando. Havia outros. Alguns se mantiveram na ordem, outros secularizaram-se.

Antes de ser professor no Conceição, ensinei no Colégio São Luiz, exatsmente quando havia a
introdução da disciplina Educação Artística e fiz um trabalçho experimental com a terceira série do segundo grau. Também lecionei Geografia Humana na sétima série.

Meu período no Conceição Marista, colégio que atendia, ainda atende, alunos de camadas "menos favorecidas" e, lá eu trabalhei como resultado de um convênio havido entre a Prefeitura do Recife e os Maristas. Na época eu era professor da Rede Municipal de Ensino, e fui cedido para atender o convênio. Foram dois anos e meio de aulas, cheio de amizades e belas discussões com alunos e colegas professores. Havia uma resolução que definia os melhores alunos do Conceição ganhariam bolsas para estudar o Segundo Grau no Marista da Conde da Boa Vista. Os que para lá foram eram apreciados pelos professores das ciências Humanas que se orgulhavam daqueles adolescentes que podiam debater os temas das aulas e não apenas decorar. Vez por outra os encontro: alguns em seus ambientes de trabalho, outros estão cursando pós-graduação (História, Filosofia) e sempre com belas lembranças daquele período em que eles começavam a descobrir as maravilhas do mundo. No conceição Marista ensinei as turmas da 5a. à 8a. séries.

Em uma grave crise pessoal e profissional que me fez sair do Recife durante algum tempo, os meus alunos do Conceição Marista deram-me alento com suas cartas no período em que vivi no Rio de Janeiro. Devo muito a todos e deles tenho orgulho.

2 comentários:

Anônimo disse...

olá fui sua aluna no ano de 91.vc foi meu professor de historia na época.seguida foi ensinar são paulo.deixou agente.vc mim chamava de afrodite.nunca esqueçe .tenho orgulho de te sido sua aluna foi por pouco tempo.bjs em seu coração .

gerlandia paula.

Anônimo disse...

olá fui sua aluna no ano de 91.vc foi meu professor de historia na época.seguida foi ensinar são paulo.deixou agente.vc mim chamava de afrodite.nunca esqueçe .tenho orgulho de te sido sua aluna foi por pouco tempo.bjs em seu coração .

gerlandia paula.