quinta-feira, abril 26, 2007

Índices de desenvolvimento de Educação Básica

Alguns jornais informam que saiu o resultado do ìndice de Desenvolvimento de Educação Básica no Brasil. Ali está dito que apenas duas centenas de escolas tiraram notas superiores a 5.0. Pernambuco ficou em último lugar na lista com a nota 2,4. Isso depois de termos um governante que, por oito anos foi considerado o melhor do Brasil. Melhor governo pior educação.

O novo Governo fechou escolas para consertar após a queda de telhado. Lamentavelmente isso foi definido após início do ano letivo. Daqui a três meses, dizem,vai haver aula. Mas a merenda está garantida para os alunos sem escola, sem aulas.

Algum tempo atrás eu disse que havia um Plano Nacional de Burrificação - PNB, com a desvalorização crescente de atividades como estudo e trabalho. Os governantes passaram a entender que governar é apenas destribuir merendas, bolsas e pensar em alianças politicas que lhes dê garantias de alcançar um novo mandato. Muita gente boa, alguns de meus conhecidos, se tornaram conselheiros permanente para assuntos educacionais desses governantes. Garantiram uma renda extra para si, realizaram vagens, paticiparam de congressos sobre educação, conseguiram verbas para trazerem educadores belgas para dizer o que já sabemos desde Paulo Freire, ao mesmo tempo que as escolas foram se tornando refeitórios, mal equipados, pois os pais de alunos não recebem salários suficientes para garantir a alimentação e necessária.

Seis anos são passados depois que um ministro da educação garantiu que haveria um computador em cada escola pública do Brasil. Passaram dois governos: o FHC2 e o Lula1, e agora um estudo diz que há escolas que não utilizam energia elétrica. Bem també não possuem carteiras suficietes, não têm biblioteca, área de lazer e outras desnecessidades. Publiquei um artigo sobre isso no Jornal do Commércio -PE, à época. desde então ocorreu uma avalanche de Escolas Superiores e criação de cursos universitários que bem podiam ser cursos técnicos. Mas era preciso crair a ilusão de que há ensino superior no Brasil.

Agora os governantes estão alimentando a indústria de formação de professores via internet, com cursos à distãncia. Parece ser uma grande idéia - e é para os donos desses caça-níqueis - mas será um agravante, um grande desastre na organização do pensamento e da formação de uma geração, com conseqüência sobre as seguintes, como agora estamos pagando o que os dkitadores e coronéis que dirigiram as educação durante o regime militar fizeram.

Seria interessane se os professores das universidades federais se pronunciassem um pouco sobre essas ações, além de gastarem parte do tempo pensando quando será a próxima greve - isso com um misto de necessidade, medo e desejo. De greve em greve seremos esmagados por conta da teimosia em manter formas de lutas típicas do século XIX e por querer ficar sempre próximos dos políticos profissionais. Eles são profissionais e, por isso engabelam facilmente os que fazem política amadorísticamente.

Precisamos focar em nossa atividade, naquilo que a a sociedade espera de nós: Ensino, pedagogia, pesquisa.

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