sábado, outubro 21, 2006

Pensamentos soltos

Estamos cada vez mais próximo do dia da eleição para o novo presidente do Brasil. Possivelmente teremos o mesmo. E o mesmo pode ser qualquer um dos dois, pois as forças sociais dividiram-se para apoiar a ambos os candidatos. Em cada palanque, representanbtes do que há de melhor e do que há do pior. De um lado Bonhauser, de outro Sarney e, no meio, sendo explorado, o povo. Explorado pelo vizinho ou explorado pelo familiar, aquele que diz falar em seu nome e distribui esmolas com nomes diversos. Em ambos palanques falta personalidade e projeto para fazer uma sociedade diferente desta.
Uma vez escreveram que 1968 foi um ano que não teria acabado, mas aquele ano acabou porque não há mais esperança além de votar no menos ruim, naquele que faz menos medo. Vota-se no bicho -papão menos feio. Precisamos voltar a votar na esperança, em projeto que inclua o povo além da "bolsa família", em um projeto que esteja mais comprometido com a verdade. É certo que nestes tempos poó-modernos verdade, ética,e outras palavras modernas não podem mais serem utilizadas. Um professor de filosofia da UFPE disse que esta é uma procupação religiosa que eu tenho e que ele a respeita, mas ele entendeu que a éitca é histórica e muda. tive vontade de perguntar a ele se a sua (dele) ética muda a cada quatro anos. Os profesores das universidades federais fizeram três greves em quatro anos contra a política do atual governo e, agora, todos concordam com a política contra a qual se fez greve. A mentira campeia na propaganda política, os números saltam aos olhos, falam-se de´um país que não existe, mas tudo vai bem. Governa-se com a mentira. Uma vez escrevi que o atual presidente havia criado muitos pinóquis. Naquela história do século XVIII Pinóquio arreepndia-se do sofrimento que havia causado a Gepeto e aos amigos, então a fada o fez um menino. Agora Gepeto diz que seus pinóquios podem continuar mentindom pois seu é o reino da mentira, da pílula dourada. Poucos têm coragem de dizer que os reis estão nús. Os mais sérios evitam tocar no assunto e, dessa forma avalisam o sistema todo - aquele que o representa hoje e aquele que o quer representar. Todos ficam em silêncio, como em silêncio segue a procissão que segue o cadáver para a sepultura.

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