sábado, janeiro 27, 2007

amizade

Na Chã de Camará, local do Ponto de Cultura Maracatu Estrela de Ouro, nesta manhã está havendo um enocntro interessante. Os jovens universitários que durante uma parte do ano fizeram um trabalho coletivo e voluntário, resolveram vir apenas para matar a saudade e comemorar o aniversário de um deles. A relação de amizade que foi criada entre os moradores da Chã e esses jovens tem sido um dos bons frutos que colho por tê-los conhecido. Em sua companhia sinto-me como nos tempos em que participei em grupos de jovens. às vezes sinto que eles estão precisando, como eu precisei, de algum desafio maior, algo que seja capaz de fazê-los experimentar o enorme potencial de trabalho e esperança que não está conseguindo desabrochar, um pouco impedido pelo desencanto dos mais velhos, como eu. Gostaria de viver mais intesamente com eles um projeto que os anime e que tamabém me anime. Não um grande projeto, mas um projeto que se entenda como parte de uma existência a ser consumida na amizade e no desejo de melhorar o mundo.
A tranquilidade que eles procuram é a tranquilidade que eles geram, nessa amizade com a comunidade.

3 comentários:

Anônimo disse...

Creio que para nós(do grupo) também foi muito interessante o reencontro com a comunidade... aumentou a nossa esperança naquele lugar e nos amigos que temos lá... esperança essa, que estava sendo apagada pelas dificuldades encontradas no caminho, afim de retomarmos o nosso projeto.Mas vimos, que o nosso trabalho durante quase 7 meses renderam frutos, e entre eles o mais importante a sincera relação de amizade que nasceu com a nossa busca de tentar ajuda-los. O fato de se sentirem importantes, queridos e não apenas por serem Mestres de maracatu, de Côco, de Cavalo-marinho... não, por serem pessoas, serem nossos amigos, pela nossa confiança neles.Isso faz com que nós, no nosso papel de futuros Professores, o nosso papel social... e muito além disso o nosso papel de amigo, sentimos a obrigação de continuar a nossa luta, juntamente com eles e você Biu Vicente, para a melhora que não seja do mundo todo, pelo menos de uma parte! Chã de camará!
Mil xeros!!!

Abraços,
Wanessa Kariny.

Anônimo disse...

Ratificando o comentário de Wanessa como também o seu relato, apenas tenho que concordar com as observações feitas.Mas também quero acrescentar algo: o quanto minha vida mudou (no sentido acadêmico e no sentido da vida mesmo - inspirar e expirar) ao perceber que acabei por me tornar 'parte' da comunidade de Chã de Camará. Pois não mais me percebo sem a convivência daquele povo tão amável e receptivo, que tem tanto a aprender e tanto a nos ensinar. O encontro de sábado foi extremamente válido, pois pude fazer uma análise intimista e perceber o quanto lucramos todos com este tempo em que convivemos. Tenho a plena convicção de que este é um trabalho gradativo que está apenas no começo e que só tende a gerar frutos de excelente qualidade.
Pofessor, obrigada!
Um xêro bem grande.

Unknown disse...

Projetos desse tipo, que promovem o envolvimento da academia com a comunidade, deveriam ocorrer constantemente. A universidade fecha-se, pouco se envolve com o “sangue” do mundo, com os reais personagens da história.