terça-feira, julho 31, 2007

quase entendendo parte da zona da mata

Fazendo pesquisa para a produção de um texto sobre uma instituição da Zona da Mata Norte de Pernambuco, ontem entrei nas estradas que cortam canaviais do município de Aliança. Pude, de certa maneira, confirmar os caminhos de conquista do interior, ditos pelo prof. José Antonio Gonçalves de Mello: são caminhos que seguem os rios. Nos estudos de José Antonio, são principalmente os rios São Francisco, Capibaribe.
Mas se tomarmos o caminho da ocupação da Capitania de Itamaracá, os rios serão o Capibaribe-Mirim e o Siriji. Próximos a esses dois rios estão lugares como Lapa, que possui uma igreja construída o mais tardar em 1764 e, mais ligada ao Siriji, está o lugar Tupaóca, com duas igrejas - c. 1820 - uma dedicada a Nossa Senhora do Ó e outra à Rosário. Distam elas quinhentos metros. Duas igrejas significa uma população razoável e diferenciada.
Entre esses dois pontos, pode-se ver a opulência que foi o engenho Jucá, com a casa grande datada de 1897.
Temos muito a organizar em livros para que as nossas escolas conheçam como foi sendo construído Pernambuco. Ontem entendi que a cidade de Aliança foi sendo formada por dois movimentos: um originado na capitania anexa de Itamaracá e outro a partir do Recife e Tracunhaém. Esses movimentos não foram simultâneos, mas foram acionados pelas mesmas famílias dominantes em tempos diversos.

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