terça-feira, julho 03, 2007

Senadores, ex-reitores e estudantes

Às vezes sou tentado a ficar "na minha", assim como muitos ficam, sem querer perceber o que ocorre nesse cotidiano. Mas não consigo. Não sei ficar sem comentar sobre os políticos, essas pessoas que deviam cuidar do bem público, mas que se dedicam a nos dizer que estão dispostos a tudo destruir, desde que eles prmanençam no poder.
Como é vergonhoso ver os senadores da República, a quem pagamos R$ 11.000.00 por minuto, assumirem a função de capacho de um antigo colaborador de Collor de Mello, esse também senador. Assim nós temos um acusado que assume a função de organizador do tribunal que o vai julgar. Renan Calheiros age acima do bem e do mal, não vê que ele está obstruindo, interferindo nas ações dos demais senadores. O pior é ver os senadores prestarem-se a esse papel. É doloroso verificar isso. E temos que nos policiar para não ficar imaginando as razões desse comportamento daqueles que devem ser os conselheiros da nação.
Mas, penso eu, deve haver alguma relação entre o comportamento de Renan, que se recusa a admitir seus erros, e o comportamento de alunos que "odeiam" professores que indicam os seus erros. Tenho encontrado alunos que dizem claramente que, embora tenham errado, acham normal os seus erros e entendem que merecem a maior nota pelo "esforço realizado". Professores que se recusam a tais ações correm o risco de serem molestado fisicamente, moralmente. Os senadores da República, e outras autoridades protetoras de desmandos estão auxiliando a destruir o Brasil. E ainda questionam o deficit de professores no país. Acham que a introdução de máquinas no ensino - como acham que a existência do painel eletrônico nas votações do Congresso provocaria a moralização da insitituição - será a grande saída para o Brasil, como disse ontem um ex-reitor da UFPE, assumindo a função de agenciador de computadores, abandonando a idéia de que a educação se faz com homens e mulheres para homens e mulheres.

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