sábado, agosto 25, 2007

Pressão Moral Libertadora

Aproxima-se o mês de agosto e estamos assistindo o espetáculo de um julgamento no Surpremo Tribunal. Já vimos o não respeito às formalidades dos cagos ocupados, inclusive com os ministros, nas sesões, passando recados um para outro, como alunos popuco aplicados em sala de aula. Como a brincadeira infanto-juvenil foi documentada por um jornalista e posta em público, imediatamente a presidênciada República começou a falar em falta de respeito ao sigilo. Mais uma vez a falta estava sendo posta em quem documentou o fato e não em quem fez o fato. Os dois ministros foram indicados por Lula e diziam, entre outras coisas, que o voto do ministro Eros ia ser pela não aceitação da das denúincias, ou seja os realizadores do mensalão podiam contar com ele. Não ficava bonito saber que o ministro apontado por José Dirceu já estava dizendo que iria impedir que José Dirceu e caterva fossem à julgamento. As inconfidências dos ministros, escrevendo bilhetes eletrônicos durante a sessão custou caro aos que usam manipular. Além disso, os ministros ensinaram que não se deve prestar atenção a quem estva falando com e para eles. Um belo exemplo.

Mas o término do mês de agosto nos lembra a ressurerreição de dom Hélder Câmara. Lembro que no final dos anos sessenta, em plena ditadura militar, o então arcebispo de Olinda e Recife promoveu um movimento chamado Pressão Moral Libertadopra, que pretendia chamar atenção para o respeito à dignidade humana e promover mudanças na sociedade pela pressão moral. Era uma opção não violenta que ele oferecia, no momento em que muitos jovens, já cansados, escolhiam a luta armada para a derrubado do regime. Jenuíno entre eles,
Para dom Hélder cabia aos homens e mulheres pressionar moralmente os poderes públicos e as autoridades para que elas tivessem um comportamento adequado de promvoer os direitos de cada pessoa. Dom Hélder acreditava nas minorias abraamica, naqueles que continuam a esperar quando toda a esperança parece ter acabado, por isso ele entendia que a pressão não violenta, mas moral, poderia mudar a sociedade.
Precisamos pressionar os nossos senadores e nossos juízes para que eles integrem esse movimento de pressão mral e nos auxiliem a modificar esse quadro de declínio ético em que vivemos. É constrangedor ver o atual presidente do senado sendo investigado e, na presidência do Senado, ficar articulando para que sejam criadas condições para a sua absolvição. E isto hoje é considerado normal. Para alguns não é errado o réu influenciar os modos de fazer o seu julgamento, conversando a sós com os seus julgadores; mas esses mesmos acham que é imoral a imprensa dizer o que aconteceu na traquinagem dos ministros.

É necessário fazer muita pressão e continuar esperando para além da esperança.

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